Opinión

Os erros de Nós Candidatura Galega

Dando por acertado o caminho de intentar sobrevivir em solitário

    

Dando por acertado o caminho de intentar sobrevivir em solitário, porque é uma opção política muito legitima, há erros importantes que pudemos ter evitado se a confiança e o bom fazer para intentar seduzir a sociedade galega fosse o objetivo. Penso que a nossa campanha não  transmitiu a ideia de que se quisera seduzir a sociedade galega, mas bem deu-me a imagem de que  buscava “chufarse” do bom galegos e galegas que somos. 

O primeiro erro foi deixar em evidencia que as primarias de IpU consistiram em chegar a acordo em despachos e logo ratificar o mesmo. O feito de presentar a lista de Avante Xuntos  e impedir o debate próprio dumas primarias deixa ver as claras que o processo estava sendo tutelado para que as mensagens e vozes diferentes não existissem.  É certo que cada quem votou livremente mas também é certo que os discursos e os debates sobres os candidatos ou não se deram o se se deram foi dentro das organizações. Tereis que dar-me a razão que publicar um texto recortado com menos de 24 horas na pagina oficial de IpU não é mais que um insulto a inteligência e auto-estima dos que não formamos parte de entramados organizativos.

A mala imagem dumas primarias em falso transcendeu à sociedade por muito que os candidatos que não éramos de Avante Xuntos silenciáramos o nosso mal-estar

A mala imagem dumas primarias em falso transcendeu à sociedade por muito que os candidatos que não éramos de Avante Xuntos silenciáramos o nosso mal-estar ao ser, uma  uma vez mais,“maltratados” por não contar nem querer contar com o apoio de estruturas que erram uma e outra vez em formas e discursos.

O segundo erro foi pensar que as reivindicações de igualdade, por muito legítimas que sejam, dum setor da sociedade devem formar parte do arranque duma campanha decisiva. Se ao erro de meter no inicio de campanha reivindicações legitimas, mas  vistas como parciais pelo conjunto da sociedade, lhe engadimos um vídeo casposo e cheio de complexos internos por parte de parte dos seus protagonistas, pois mal assunto.

O terceiro foi pensar que um discurso centrado exclusivamente em Galiza ia ser quem de competir com um “cabalo ganhador” que também exibia em boa medida esse pedigree.

O quarto não intentar seduzir a parte do eleitorado que demandava um discurso rotorista e de esquerda. Com o doado  que seria ter ganhado ou quando menos condicionado este debate com o programa de PODEMOS na mão.

O quinto erro foi não ter-se encarado com En Marea, já que uma vez que não se deu a candidatura unitária cumpria fazer o mesmo como táctica de supervivência

O quinto foi não ter-se encarado com En Marea, já que uma vez que não se deu a candidatura unitária cumpria fazer o mesmo como táctica de supervivência. Compre sinalizar que mesmo se darão discursos pedindo o voto para En Marea por parte de alcaides e candidatos ao Senado da nossa candidatura com frases como: se eu vivesse em Madri até poderia votar PODEMOS mas como vivo em Galiza só podo votar por NÓS. Que pessoa que duvida-se  entre as duas opções á hora de decidir o seu voto -com uma frase assim-  não optaria pelo cabalo ganhador?

É certo que  houve importantes acertos nos que teremos que incidir e profundar no futuro se somos capazes de construir um futuro comum para um “nacionalismo” com tantos matizes. O futuro não esta escrito e a nós compre-nos jogar a ganha-lo.

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