[Nemésio Barxa]
O anacrónico Reino de Espanha, que ainda se move na Espanha "una, grande y libre", cede grandes espaços de sua soberania á União Europeia, mas nega qualquer parcela de autogoverno a catalães, bascos ou galegos. Atua com prepotência e soberbia dentro das fronteiras do Estado e presume do seu peso em Europa. Por isso penso que qualquer espanhol devera sentir-se duramente magoado vendo aos mais ilustres representantes do PP, sua plana maior, suas cabeças pensantes, deslocar-se a Bruxelas para someter seu descontento com o reparto de fundos europeus, a quem consideram "superioridade", ao primo de Zumosol, a "papá pupa", para que os defenda fronte do governo legítimo do "PSOE malo", submissos à soberania de outro ente ao que lhe outorgam poder para que rife aos seus representantes populares; como não são capazes de resolver segundo seu critério na casa, tem que buscar fora a quem poda desqualificar ou sancionar ao governo do seu país, rebaixando assim sua categoria e a dignidade que poda representar fora das suas fronteiras.
Asco de resentidos vende pátrias.
