Opinión

Recortes

[Nemésio Barxa]

Um jornal da Galiza, dos que percebem ajudas e publicidade da Xunta, que as nega a Nós Diario, publicava há poucos dias a grande titular que “Galicia gana un centenar de aulas concertadas en cinco años”. Comparado com a tambem noticia de um jornal digital do Estado espanhol de que “Feijoo há cerrado uno de cada diez colégios públicos en Galcia desde que preside la Xunta” da a medida de que o fio ideológico Ayuso-Feijoo, na linha do Aznarismo, não é novidade e sempre existiu inda que na aparência o Sr. Feijóo fizesse acenos de moderação, na sua estratégia de mudar as aguas do Sar polas do Manzanares (emulando a Eugenia de Montijo que cambiou as aguas do Darro polas do Sena). Nesses dez anos a Xunta fechou 138 centros públicos e reduziu o orçamento de educação em 113 M de euros, neste exercício, comparado com o anterior, realizou uma redução de 150 professores e também projeta uma redução sem precedentes no professorado de educação secundaria. Seu aparato de propaganda o apresenta como defensor da educação pública quando a realidade demostra que com mais presa que pausa vai desmantelando o ensino público em benefício do privado ou concertado e agacha os efeitos práticos que a cidadania suporta com estas medidas.

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