Opinión

Provocador ou sibilino?

[Nemésio Barxa]
 
Há dias que resulta dificilíssimo selecionar o comentário. Inda que, como é o caso, o denominador comum seja o Poder Judicial: Sentença de inabilitação ao presidente de uma autonomia; absolvição na saída a Bolsa de Bankia; criticas públicas ao Governo patrocinando as queixas do Rei... 
 
El Rey, constitucionalmente privado de qualquer faculdade de decisão, quere destacar e busca amparo nos poderes fáticos herdeiros do franquismo, Igreja, exercito, direita política e Poder Judicial (maioritariamente politizado), a Espanha mais reacionária, incita-os contra o Governo e rompe com seu papel constitucional apostando a favor de uma politica conservadora ante um governo sustentado por duas forças progressistas. Audacioso e confiado impõe-se ao governo de Rajoy com um discurso belicoso em outubro do 17 (Catalunya em causa), desprecia á cidadania na deplorável tramitação do escândalo de corrupção do pai, ataca ao governo na homenagem civil ás vítimas da Covid e parabeniza a cerimonia organizada polo catolicismo radical e agora, de novo, encirra ao seu colaço Poder Judicial, que aceita, contra decisões do governo eleito nas urnas.  
 
Engana-se.

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