Opinión

Para pensar

[Nemésio Barxa]

Segundo o último balance do Ministerio da Presidencia no que vai de ano morrerom assassinada por violência de género 35 mulheres, a mãos de suas parelhas, varões. Na Eurocámara aprova-se uma resolução para solicitar da Comissão Europeia que a violência de género, em todas as suas formas, se inclua na lista de delitos europeus, com o voto afirmativo de todos os grupos progressistas e também o popular do que se desmarca toda a representação espanhola do PP que se abstém, exceto uma eurodeputada que vota em contra com Vox e o resto dos grupos de ultradireita. Na cúpula do PP são muitas as mulheres em cargos de relevância. Da que pensar.

Na mesma resolução solicita-se idêntico tratamento para a violência contra o coletivo LGTBI, também aprovado a pesar da abstenção do PP, exceto uma sua deputada que vota em contra com Vox. Na cúpula do PP há muitos homens em postos de relevância que incluso aproveitarom as leis a favor dos matrimónios homossexuais, aprovados a proposta e com o voto de partidos de esquerdas. Da que pensar.

Na Comunidade de Madrid, sua presidenta, Sra. Ayuso, planteia modificar as leis LGTBI e violência de género tal como pede a ultradireita. Merecerá a pena pensar?   

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