Opinión

O que importa

[Nemésio Barxa]

A surpreendente temática desenrolada no Congresso nas diversas sessões de controlo ao executivo, como se os problemas de ou com Venezuela resultassem de transcendência para a vida e necessidades do cidadão do Estado espanhol, produzem evidente desacougo a respeito do interesse que para determinados partidos políticos pode ter o dia a dia e o povir de este país, mais interessados na bronca confrontação e em desgastar ao inimigo que em buscar remédio ao paro, aos contratos basura, á pobreza galopante (posta de relevo e com caracteres alarmantes polo relator da ONU) á desertização ao abandono do campo, aos problemas da pesca e dos estaleiros, da juventude, da emigração, do envelhe-cimento,  de  demografia  minguante,  do  ensino,  das liberdades, dos feminicidios... quantos e quantos pro-blemas internos pendentes de resolução, os que real-mente importam, para ensarilharmos com Venezuela, raposeiramente ignorando Ecuador, Honduras, Para-guai ou o governo golpista de Bolivia que, já de falar, haveria que falar de todos, incluso elogiar á justiça ar-gentina que se vai fazer cargo das reclamações dos pri-sioneiros espanhóis dos campos de extermínio nazis, já que a justiça espanhola lhes nega amparo. Do que importa não se fala porque seus problemas, os das três direitas, não som os dos cidadãos, som a malevolência e rancor para recuperar o poder perdido e transmutar a sociedade atual a outra mais próxima ao nacionalca-tolicismo de que nos desprendemos há quarenta ano

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