" ... mas apoio a meu senhor". Esta frase de Bertrand Du Guesclin para justificar a sua ajuda ao bastardo Enrique a fim de derrocar, e matar, o rei legítimo Pedro de Castela, veu-me à memória quando comunicaram as últimas resoluções judiciais relativas a Catalunya, da relevância de destituir um Presidente autonómico porque não retirou um pedaço de tela do balcão. Em momentos de tanta importância para a governabilidade e futuro do Estado espanhol o necessário é dialogo e sentidinho.
O equilíbrio de forças é suficientemente frágil como para não seguir alimentando o fogo. Bastante tem o governo atual com os discrepantes, dispostos a todo, para que o poder judicial se some às teses dos opositores criando novos conflitos tanto entre os aliados de Pedro Sánchez como a este com aqueles e com a cidadania ou parte dela. Não seria demasiado pedir mais prudência aos juízes vista a transcendência que para a normalização de este país podem ter as suas resoluções.
