Opinión

Moda galega

[Nemésio Barxa]

De manhã não topei nenhuma notícia otimista para o editorial. E buscando acheguei-me ao mundo da moda para lembrar toda aquela indústria rudimentaria de tecidos que conheci nos meus primeiros anos nas aldeias de Viana do Bolo onde cada casa tinha sua tecedeira. A indústria do tecido teve seu desenrolo no rural, tecendo o linho que se cultivava nas fincas próximas; também deveu ter sucesso a confecção, como mostrou uma exposição sobre moda no Gaiás, polo ano de 2016, onde se exibia desde a maquinara mais primitiva para tecer a lá e o linho até vestimenta de época incluso dos reis de Galiza Afonso VI e Berenguela. O sector do tecido esmoreceu depois do alçamento franquista, mas foi-se recuperando na segunda metade do século passado até eclosionar a finais da década dos 60 com Regojo em Redondela, depois chegarom muitos modistos, desenhadores, maestros, que converterem a Galicia Moda numa indústria de tanta potência como poderia ser o naval, e como referente da moda, difundida naqueles desfiles "Luada" da década dos 80. Para os amantes, interessados, curiosos do evoluir da moda galega recém saiu o livro do jornalista vigués Fernando Franco, "40 anos da Moda en Galicia".

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