Opinión

Lingua e pragmatismo

O primeiro inimigo do colonizador é a língua do colonizado, é prioritário impor a língua colonizadora porque rompe a identidade e tradições do povo conquistado. Essa nova língua pode ser assumida, em maior ou menor grado, ou rejeitada mantendo um contencioso contra sua imposição. Exemplo de pragmatismo e diálogo é a reação do Reino Unido na sua colonia de Irlanda do Norte perante a intransigência idiomática dos Unionistas, irlandeses colonizados que se negavam a aceitar a cooficialidade do idioma próprio de Irlanda, o gaélico; fulcral manter como único idioma oficial o inglês, o dos colonizadores; o Sinn Féin, irlandeses da colonia não colonizados, pujavam pola cooficialidade do idioma próprio. Este problema mantive por dous anos sem governo a colonia.

A potência colonizadora ditou uma disposição declarando cooficial o gaélico e desfazendo a discórdia. Semelhanças: Na Galiza o Estado colonizador não favorece em nada a normalização do galego, e inda conta com a colaboração ativa do pérfido governo autonómico, colonizado, e a passividade ou indiferença de cidadãos consciente ou inconscientemente colonizados.

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