Opinión

Justiça e Sociedade

[Nemésio Barxa]

Leo no digital Ara.cat uma nova interessante: 56 dos 62 juízes da nova promoção terem como destino Catalunya, onde fica a maioria das vacantes. Ha vários anos fui convidado á Escola Judicial para uma palestra sobre línguas autonômicas e senti o rechaço majoritário em aquela promoção ante as línguas co-oficiais e seu uso na justiça. Algo preocupante porque os juízes majoritariamente procedem de Comunidades como Andaluzia (a que mais aporta), Madrid e Aragão, com língua oficial única castelhana, que chegarão a Comunidades como a galega, vasca, catalana, valenciana ou balear com animosidade ou desafeto á língua do pais e a grande dificuldade para entender ás testemunha e mesmo os escritos forense redigidos na língua própria. Como ilustrativo, há vários anos em julgamento uma juiz não compreendia a distinção nos aproveitamentos nos montes vizinhais sim de lenha e não de madeira.

As Comunidades autonômicas com língua própria também tenhem instituições e um corpo de Direito próprios, nados como a língua de um evoluir social de séculos. Má Justiça se não fica integrada na sociedade.

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