Opinión

Incerteza

[Nemésio Barxa]

Não sentia maior interesse pela entrevista de Yolanda Diaz no "de Évole" que o que pode suscitar que as propostas ou determinações que tomem os governantes no Estado espanhol afetam, com muita frequência negativamente, a esta nação galega, pois andamos em térreos de jogo político diferente. E certamente só a resposta que deu a sociedade a determinadas afirmações me deram para reflexionar. Classificou a entrevistada como machistas a Pedro Sánchez e Pablo Iglesias, afirmação que levantou comentários nas direitas, nas esquerdas, nos media e na própria sociedade, numa sociedade que se desconhece, que segue a ser machista, despreocupada de analisar seu comportamento interno, social e familiar, na que um importante percentagem de mulheres conservam tics do machismo tradicional, incluso dentro do movimento feminista, que mantem os dous arquétipos históricos da realista Victoria Kent e da ingénua Clara Campoamor; uma sociedade na que empresas dirigidas por mulheres persistem na brecha de sexo entre seus trabalhadores e na que assusta o futuro de uma juventude que perpetua atitudes machistas que reflexam muitas vezes roles sociais ou familiares.

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