Opinión

Feminidade

[Nemésio Barxa]

Não resulta em absoluto estranho a diversa atitude entre o feminismo mais militante e reivindicativo com o mais próprio de uma direita conservadora e patriarcal que preferem conservar as diferencias e privilégios existentes entre homens e mulheres na sua própria capa social. Por isso assumimos que na direita haja mulheres que podam ter cargos de responsabilidade e incluso passaram pola universidade e justifiquem o rol social do homem de sempre, sem que ideologicamente deixem de considerar-se feministas.

A Vox, com um 25% de mulheres na sua cúpula e sua oposição com a Lei de Paridade, da lhe a réplica o PSOE com o 54% e proponente da Lei de Paridade como também o Bloco com percentagens ainda maiores. Basta escutar a militantes femininas de Vox ou Cs e incluso do PP para compreender como a ideologia influi em algo tão natural como que homens e mulheres somos ao 50% e que deveríamos ter igualmente os mesmos direitos.

O que já não é tanto compreensível é que no feminismo progressista existam os enfrentamentos por questões mínimas que só deveriam ser motivo de diálogo. Ou que se culpe a um partido político de uma lei que teve que ser redigida por advogados do Estado e interpretada por juízes.

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