Opinión

Editorial: Esquiroles

[Nemésio Barxa] 

Fresca ainda na nossa memoria as graves   dificuldades   para   formar um novo governo neste anacró-nico reino com todos os inconvenien-tes para evitar que uma direita tirada ao monte apanhasse o poder ou a alternati-va de umas novas eleições gerais, recente as doses de generosidade por parte das forças progressistas até chegar a confor-mar um governo que nos seus primeiros passos desperta esperanças, com todo o sofrimento, inquedanza e dúvidas da ci-dadania polo futuro e com todas as arma-dilhas, falsidades e intrigas de uma direita transmontana e desesperada, parece-me totalmente fora de lugar as manifestações dos próceres Leguina, Guerra e Felipe González denostando propostas do gover-no e incluso este último manifestando que este governo (um governo do Psoe, do seu partido político polo que ele foi presidente) não o representa, quando o governo do Estado nos representa a todos, queiramos ou não, outra cousa é que não nos sinta-mos representados. O cavalo de Troia foi um exemplo de engenho e valor; o esqui-rol é outra cousa.

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