[Nemésio Barxa]
Os montes vizinhais ou em mão comum sempre forom um complemento para as necessidades vitais no rural (lenha, monte baixo e demais produtos naturais), da titularidades das comunidades ás que pertenciam (geralmente paróquias), em regime de propriedade comunal germânica (sem quotas). Constituem sinal de identidade e cultura de Galiza. As aproximadamente 700.000 has. de monte vizinhal desde há bastantes anos forom desejadas polos governos do PP para proceder, ainda que alegando sua exploração adequada, á sua privatização; agora retomam o tema de reformar a Lei baixo a fórmula sibilina de "consulta pública", que finaliza nestes dias, e que terá seguramente como resposta a opinião de pessoas interessadas na sua privatização, já que dificilmente os vizinhos do rural participem na consulta. No ano 2011 um grupo de cidadãos, transversal no ideológico e no profissional e comprometidos com o monte, apresentamos um texto articulado ao PP para debater no Parlamento, mas nem teve entrada. Agora vai-se tramitar uma ILP, que devemos apoiar, para defender o direito de propriedade sobre o monte das suas respetivas comunidades vizinhais ou o povo galego ver-se-á despojado do que lhe é próprio como o foi das Caixas de Aforros.
