[Nemésio Barxa]
A dicotomia entre subir e baixar impostos, sem outros razoamentos, resulta um engano doloroso precisamente para os contribuintes mais desprotegidos e com menos recursos, porque a proposta deve incluir a que prestações e serviços públicos queremos renunciar ou reduzir. Assim, sem outras aclarações, o contribuinte pensará que quanto menos pague melhor, acrescentado pola falácia de que é dinheiro que fica no seu bolso e não nas arcas do Estado. Mas ao contribuinte há que informá-lo de que a sanidade, o ensino, os serviços públicos quem os paga é o Estado e precisamente com cargo ao que recada mediante os impostos. Polo tanto se queremos um estado de bem-estar, um estado solidário, temos que ser conscientes de que devemos pagar impostos. Outra cousa é a aportação que cada um deve fazer segundo suas possibilidades. A baixada de impostos que preconiza o PP é um infame engano para as classes mais populares, e geralmente menos informadas, as mais necessitadas de uns serviços públicos aos que podam acudir sem ter que pagar. O Sr. Feijoo quere levar ao Estado a receita aplicada na Galiza onde desmantelou a sanidade e o ensino, por exemplo.
