Opinión

Caretas fóra

[Nemésio Barxa]

OSr. Feijoo parece que rompeu a sua aparente equidistância entre o ultra e o oportunista para decantar-se publicamente pola direita mais carpetovetónica. Tampouco era um mistério, pois se é certo que “polos seus feitos os conheceredes”, ele no seu longo período da presidência da Xunta tem dado exemplos avondosos da sua proximidade á direita mais dogmática e egoísta tanto no aspeito da economia (Caixas de Aforros, Pemex…), do desprecio ao galego (contra a promoção do idioma), do bem-estar social (desmantelamento da sanidade e da educação públicas), etc.

A pesar disso aparentava assumir uma direita mais centrada. O aval que, segundo as últimas declarações, presta á presidenta de Madrid, Isabel Diaz Ayuso, na sua cruzada populista para presidir o PP madrilenho revela-nos em que lugar da direita sociológica se atopa situado, nesse gume sempre impreciso entre o PP e VOX que difumina sem complexos a Sra. Diaz Ayuso tanto nas suas palavras de desprezo ao contrincante político como nos seus feitos na redução dos serviços públicos, nas medidas anti LGTBI ou o a redução de que a homofobia só existe na cabeça da esquerda, por exemplo.

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