Opinión

Caixas de aforros

[Nemésio Barxa]

A responsabilidade do “benfeitor” Feijoo na desfeita das Caixas de Aforros, centrada em Caixanova, véu a eviden-cia-la, preto sobre branco, a Audiência Nacional em Auto de 01.10.2020 da Sala do Penal onde textualmente di que “Caixa Nova nunca habría sido intervenida si no se hubiera visto obligada a fusionarse con Caixa Galicia dando lugar a NovaCaixaGalicia” E quem apadrinhou e forçou a fusão?

O ínclito presidente da Xunta no seu primeiro ano de este já prolongado mandato, prognosticando-lhe solvência e galeguidade, escenificando seu início na própria residência presidencial (Caixa Nova ia a esta fusão força-da pois estudava a operação que daria lugar ao LiberBank), e assinado com pluma que mandou custodiar no arquivo oficial do governo galego “como legado de que si Galicia quiere, puede”; em 29.09.11 afirma que o novo banco “poderia ser uma prometedora criatura financeira”, pre-monições falidas, pois ao seguinte dia de essa manifestação o Banco de Espanha nacionalizava a entidade pola sua incapacidade para capitali-zar-se.

O novidoso capricho do Sr. Feijoo (e de muitos outros que obtiverom pingues benefícios da ideia) custou 3.700 empregos, 9.000 milhões de dinheiro público, a ruína ou empobrecimen-to de pequenos investidores e a desaparição do grande patrimônio urbano e cultural galego.

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