Estes ascomicetes voltam da névoa dum anteontem que ainda permanece demasiado próximo, não extinto. São os resquícios que atravessam os umbrais duma suposta democracia e entram com a fereza inaudita, descontrolada dos néscios. Avocam-se no estultilóquio abominável, questionando o inquestionável e derrubando todo quanto há de igualdade, justiça e tolerância.
São elementos discordes que aparecem na cena absurda do esperpento, escurecendo os corredores com proclamas segregadoras, discriminatórias. Portanto, são o tóxico resultado duma transição intransitável, o elo perdido da involução. São a evidência que acarreta decisões disparatadas, surgidas dumas mentes de uralite. Falocratas que brincam, reptam, deslizam-se na excessiva testosterona. O amianto interna-se nas células sãs e a asbestose troca-se noutra pandemia difícil de superar.
Esse homem, o mais homem atravessa a urbe altivo, impávido. Sai ao exterior envolto em alcanfor. O pensador do pénis fica absorto, cheio de razão, vociferando palavras que lhe aponta a insigne cátedra da autocracia. Ele continua a teimar na tese obsoleta do macho e repete loas arcaicas, desenterrando os cofres da insolência, de opressão, tirania e abuso. O salvo conduto idóneo do ultra, a significação exata dos que caminham indietro.
A suspensão do raciocínio habita com a face cara ao sol do regime. Entre as estratégias tolas do fascistoide. Entes iluminados pelos ditames do líder, permanentemente inseridos no pensamento pútrido. Aí ficam, ancorados na anacronia, o parapeito essencial do retro. Circundando praças com as loas nostálgicas da união. Seguem cegamente os ditados esquizoides que os representam, na retrogradação dumas normas reguladas pela pito-fascia.