Foi no passado mês de agosto, numa das conferências de imprensa do Presidente da Xunta de Galiza quando, autosugesstionado perante as cámaras, começou a falar sobre a necessidade de tomar medidas restritivas por causa da Covid e referir-se a "o Humo do tabaco” como um possível acelerador de contágio na pandemia. Essa atitude desleixada a que Feijóo está acostumado em relaçom à Língua da conta, em excesso, da bulra, mas também da ignoráncia do governante. Um homem inacabado acompanhado na sua andaina vital por esse complexo provinciano, típico no colonizado que chegou a ter um bom soldo e posiçom social mas sempre terá vergonha de sua origem. Figura triste a de quem tanto aspira sendo tam incapaz.
Sucesso aparte e tras menos de vinte e quatro horas, as redes galegas apareceram inflamadas por aborrecimentos ou elogios consideráveis à proibiçom acordada.
O aspirante eterno a Madrid, pactuou essa medida com o Governo espanhol. Marketing de mídia e suposta rentabilidade política o acompanhariam para falar sem cancelas . Éste é o nosso presidente; pessoa que bota bolas fora nos conflitos que dilaceram o país, caso Alcoa ou desvia a atenção em personalizar o fogo incendiário mas aparece resolutivo para falar do Humo como açoute de expansom vírica.
A Lei de Saúde Pública é competência legislativa exclusiva do Parlamento espanhol. O Governo Feijóo estava bem ciente disso, mas tinha de assinalar algum tanto nas controvérsias superficiais que surgiriam tras a publicaçom da medida nos debates insubstanciais em muitos meios de comunicaçom da nossa Galiza.
De contado o homem inacabado lamentou na página da Xunta de Galicia, ao insistir na necessidade de uma reforma jurídica que permitiria às Comunidades Autónomas ter autoridade e adoptar medidas com amparo legal no domínio desta Lei Orgânica. Vimo-lo assím, de súpeto, transformado no homem competencial embora de jeito inconsistente.
Publicado a órde, o caso foi que para muitxs de nós, rachou o absurdo a medida salvadora por falta de constataçom investigadora. Mas, o governo Pp, pêra (interruptor) da globalização dominante em madrid falou sobre o perigoso de fumar e espalhar gotículas através do fume, razom maior de risco na propagaçom do vírus... Teríamos, provavelmente, que proibir os alimentos das grandes processadoras multinacionais que aumentam o colesterol, diminuem a fluidez cardíaca e causam mortes em massa e parece que esses grupos som realmente os vulneráveis...
Pagamentos de cegxs que nom faram mais do que projetar medo, mas agora também um aumento no descrédito cara as autoridades. Nesta pandemia, se alguma coisa pareceu clara, foi a existência de proibiçóns crescentes no que o control do Estado, com sua moralidade singular desenvolvida por um único pensamento, foi assumida sem crítica pela maioria.
Nom cansas de lêr, ver e ouvir contradiçons e valoraçons diferentes nesta críse de saúde pública e reasentamento económico-financiero quando na altura em que escrevo esta pequena reflexão, ouço na rádio, a proibiçom de atividade da hostalaria da noite que levará, sem dúvida, à dessapariçom de parte do seitor.
Continua claro que todo este tipo de medidas somadas às habituais desde há sete meses provocarom e continuam a causar um estado de vida excepcional no laboral, pessoal e psicológico. Como quer que seja, pudemos reflexionar, tempo tivemos dabondo muitxs de nós, em que uma vez esgotado o "terrorismo" como causa de procedimento de alienaçom temática, procedeu-se a uma deboche político-midiática que parece nom ter limites na altura. As travessuras da história acostumam-nos confundir.
A existência como sociedade exige-nos mais que as lógicas e entendíveis apreciaçons que emergerom em primeira instáncia (incertidumes, medos, paranoias) por formar mais parte do problema que da soluçom, apegar-mo-nos à nossa identidade coletiva para nom desmaiar e avanzar no espírito crítico diante deste pensamento único, arbitro na relaçom entre seguridade e liberdade .
Se calhar, nom seja suficiente deixar toda a responsabilidade de defessa nas e nos responsáveis políticos.