Opinión

Xurxo Souto

No passado 22 de dezembro, as portas da Fundaçom Artábria abriam durante umhas horas para a apresentaçom do último livro de Xurxo Souto, “Pangalaica”. Mais umha vez, umha honra poder acompanhá-lo e fazer a apresentaçom. Quando finalizou o ato, como sempre humilde, dixo-me: “Bruno, passache-te um pouco com as louvanças”. E, com certeza, acho que fiquei curto.

Quando cheguei a casa esse dia, pugem-me a escrever o artigo sobre o Apalpador. Passei-lho, para dar a sua opiniom, ao Paulo Painceiras, um dos anónimos que recuperou a figura do velho carvoeiro. Paulo propujo-me um acréscimo, que por falta de espaço nom metim: Reconhecer a Xurxo a sua achega na divulgaçom do Apalpador, com destaque no Aberto por Reformas. 

Hoje o Hector Pena publicava neste jornal que se cumpria o quinze aniversário da volta da Irmandinha e, mais umha vez, sai o nome do de Monte Alto. De Siareiras assinalam a Xurxo como umha das pessoas que mais luitou para levar avante a volta da seleçom nacional. Ele, generoso, arreda os méritos e afirma que foi um trabalho coletivo.

Som só dous exemplos dos mil e um contributos deste bravo à construçom nacional. Xurxo é um referente e estará presente nos livros de história da Galiza libertada. A sua figura e o seu trabalho som já património do povo galego. 

Fago minhas as palavras de Mercedes Peón, que recolhe Rodri Suárez no “Nom temos medo”: “Xurxo é admirável, sobretodo pola sua bondade”. Medre Xurxo, amigo, irmao e companheiro de tanta vida e tantos anelos.

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