Dizia Marx que a história se repete, primeiro como umha tragédia e depois como umha miserável farsa.
Cada dia que se passa fai-se mais evidente a desastrosa gestom da crise sociossanitária por parte do governo espanhol, sem um plano geral para confrontar o Covid19 e medidas contraditórias.
À irresponsabilidade de demorar duas semanas a decretar a paralisaçom das atividades económicas nom essenciais e de decidir nom fechar o principal foco de contágio do coronavírus no Estado espanhol temos que somar agora a decisom de reanudar a atividade produtiva nom essencial, mantendo todo o mundo em quarentena menos as que geram mais-valia. Medida que conta com o aval na Galiza do presidente Feijó.
O Governo espanhol decide assim pôr em risco a vida das e dos trabalhadores e das suas familias, cedendo às pressons do IBEX-35 sem medir as desastrosas conseqüências, a todos os níveis, de um novo aumento do contágio. O governo “mais progressista da história” aos pés dos que mandam, os mesmos que com umha mao doam a sua caridade e com a outra tiram para recuperá-la multiplicada por mil a conta da nossa força de trabalho. A dura cena mundial nesta crise mostra-nos a verdadeira imagem do capitalismo e a profunda razom de ser do socialismo. Eis a única alternativa.
Às portas dumha nova crise sócioeconómica, e com uns Pactos da Moncloa 2.0 em andamento, a única saída à lógica do capital é a auto-organizaçom das trabalhadoras e trabalhadores, aumentando a luita sindical e política pola ruptura democrática e pola construçom de umha democracia socialista na Galiza e no mundo.
