Opinión

S.O.S.

Em setembro de 1998 a Fundaçom Artábria abria o seu centro social, marcando umha nova corrente associativa na Galiza, tendo sido abertos a partir desse ano um número importante de centros sociais autogeridos por todo o País, inspirados na experiência trasanquesa.

Com o passar dos anos e por questons de calendário, a celebraçom do aniversário mudou para outubro. Estaríamos pois, em condiçons normais, a festejar os 22 anos da abertura do decano dos Centros Sociais.

A realidade é bem distinta. Desde junho, quando a Artábria acordou reabrir as portas, após o confinamento, até hoje só decorrêrom um par de atividades, quando o normal seria ter fechada já umha programaçom até final de ano. A situaçom criada pola Covid19 provocou que estes projetos, concebidos como espaços de socializaçom popular, vejam limitado o seu principal propósito.

Pessoalmente, e sendo umha pessoa otimista, o sentir é de incerteza sobre o futuro, se nom houver mudanças. Sob a ameaça constante de confinamentos locais e sem a possibilidade de realizar muitas das atividades para autogestom do projeto, a viabilidade económica nas circunstáncias atuais é praticamente impossível.

Hoje é mais importante do que nunca o compromisso da base social e das pessoas associadas, envolvendo-se no dia a dia do projeto. 

O  soberanismo do nosso país tem um papel fundamental no novo cenário que se abrirá na enésima crise do capitalismo. Cumpre saber se queremos que os Centros Sociais acompanhem nesse cenário.

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