Opinión

Que fazer?

A cousa nom pinta nada bem. Galiza mantém-se em níveis de recorde de contágios pola COVID. O governo espanhol parece entregue à Virgem do Pilar ou ao Apostolo Santiago e à espera dum milagre que chegue em forma de vacina.
A última petiçom de esticar um novo estado de alarme durante seis meses só evidencia que nom há ninguém ao volante e umha incapacidade manifesta para dar soluçons. Só respostas contraditórias e com certeza condicionadas às exigências do IBEX-35.

Com a falsa dicotomia saúde-direitos, metida através do medo na nossa cabeça, o coach Sánchez apela à responsabilidade individual para continuar a implementar medidas de corte de liberdades e, de passagem, derivar a responsabilidade do aumento dos contágios diretamente à populaçom. Até agora está-lhes a funcionar; mesmo as que achamos nom efetivas ou insuficientes as medidas recebemos “fogo amigo” e somos colocadas do lado dos negacionistas.

Sem aumentar rastreios, reforçar o sistema sanitário com destaque para a atençom primária, sem reduzir rácios nas escolas e contratar professorado, sem a intervençom nas residências geriátricas, sem reforçar o transporte público, sem exigir PCR, EPIs e contróis de temperatura em todas as empresas… Em resumo, sem medidas que complementem o confinamento é impossível superar a pandemia.

Desta volta nom haverá aplausos nem arcos-da-velha nas janelas. A crise económica está prestes a bater forte e o empréstimo europeu nom vai sair grátis à classe trabalhadora. Procuremos respostas.

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