Opinión

Quarentena

“El virus no distingue de clases, ni de ideologías, ni de territorios”. Nom, nom é parte do discurso de Spacey ou Freeman interpretando ao presidente dos EUA perante a chegada do Armageddon.

Sánchez e o seu governo de psicópatas teimam em afirmar de que todas somos iguais e que, frente ao COVID-19, as servas do reino devemos envolver-nos na rojigualda, estar unidas e esperar.

O vírus nom entende de classes, mas é a classe trabalhadora a única que está a expor a sua saúde. Para o capital a prioridade nom é a vida das trabalhadoras, senom a mais-valia que estas lhe geram.

Quem está ao serviço dos Amáncios, Botíns ou Florentinos prefere colapsar os serviços sanitários antes de assumir o custo económico que suporia a confinaçom total da populaçom, com as devidas exceçons. E também temos claro qual vai ser a classe que vai sofrer nos próximos anos a crise económica que o COVID-19 acelerou.

O vírus nom entende de ideologias, mas enquanto umhas saíamos à rua a defender a sanidade pública, outros vendiam-nos as bondades da privatizaçom e precarizavam cada vez mais as trabalhadoras e trabalhadores do nosso sistema sanitário.

O vírus nom entende de territórios, mas o governo espanhol, antes de tomar como primeira medida fechar Madrid, como principal foco de infeçom, aproveitou a crise sanitária para aplicar um 155 encoberto e laminar os limitados autogovernos, óstia de realidade de que sem soberania nom há cessom de competências que valha.

Aguardemos que quando passe isto nós sim distingamos entre classes, ideologia e território. Vai-nos a vida nisso.

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