Opinión

Paciência

A finais de 2019 o novo governo PSOE-Podemos autodenominava-se o “mais progressista da história™” apresentando um programa de governo rapidamente riscado de “comunista-bolivariano”. Nom tivo que passar muito tempo, e a aprovaçom duns orçamentos, para que os acordos com quem deu apoio na investidura ficaram em águas de bacalhau. Surpresas? Nengumha.

Os “ministérios comunistas”, os quais se fam oposiçom a eles mesmos desde  Twitter seguem fieis ao marxismo, o de Groucho claro, “porque estos som os nossos princípios mas se nom gostades temos outros”. Nom há nada como pisar moqueta e sair na Vanity Fair.

E por enquanto passam os meses e Abascal e Casado humedecem os seus abanderados pensando no dia da reconquista agrava-se a situaçom socioeconómica dos povos e as classes populares. Bancos cobrando comissons abusivas por enquanto aumentam os lucros, pensions baixo mínimos, privatizaçom do comboio, combustível polas nuvens, nom derogaçom da Lei Mordaça nem as Reformas Laborais do PP-PSOE, portagem em todas as autovias, despejos na pandemia e negativa a regular os preços de alugueres, esperas intermináveis para cobrar ERTEs… e chegamos aos máximos históricos do preço da luz e umha nova estafa elétrica com carimbo ministerial. E como nem frear à lacra das apostas fixerom, podemos jogar a ver quem será o próximo em cruzar as portas giratórias de algumha energética, e nom precisamente das de bebidas que “dam alas”.

E o pior está por vir. Até onde chegará a nossa paciência?

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