Opinión

Manel in memoriam

Hoje completam-se 43 anos do falecimento do patriota Xosé Manuel López López. Manel ou Pepe, filho de Manolo "dos da Reina" e Casilda "dos Pedreiro", nascia a 17 de maio de 1952 em Ferrol, sendo o maior de três irmás.

Manel começa a interessar-se pola luita de classes e a questom nacional desde bem jovem. O seu amor pola Galiza só era comparável ao que sentia por Teresa.

Marx, Engels, Kollontai, o Che, Castelao ou o clássico "Atraso económico da Galiza" fam parte da sua biblioteca. A música, a poesia e percorrer o País no seu Dian Seis cor de laranja eram parte das suas afeiçons.

Mantém, a inícios dos 70, reunions clandestinas em Baralhobre, onde debate sobre política, filosofia, nacionalismo... entre as participantes estava o ex-alcalde de Fene, Rivera Arnoso. Com 20 anos, trabalhando numha auxiliar de Bazán, assiste anonimamente ao março de 72. Entra em ASTANO, onde participa da criaçom do SOG e no desenvolvimento do sindicalismo nacional e de classe. Politicamente anda à volta da AN-PG.

Falecia a 27 de fevereiro de 1977, em acidente de tránsito junto à sua companheira. Dias depois, o SOG e a AN-PG publicam um obituário em homenagem "ao patriota galego".

Foi enterrado no cemitério de Sam Mateu, tomado por um amplo dispositivo de "secretas" e outros polícias fascistas. Sobre o cadaleito, a nossa bandeira nacional. Manel é das e dos galegos que nom vam sair nos manuais escolares, mas que é preciso lembrarmos.

Ele era um ferreiro dum mundo melhor. Era o meu tio

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