Opinión

Fugida real

Semelha que a notícia da semana é a fugida real à República Dominicana, com a inestimável colaboraçom do governo mais progressista da história ™. Vimos que o R78 optou por aplicar o protocólo sanitário perante o último episódio de coroavírus: Pôr a máscara da democracia, lavar as maos e distanciamento social, mandando o avô de Froilán a 6.695 quilómetros da Zarzuela. Procuram cortar o surto intrafamiliar da instituiçom e salvar o “Preparao”, mas a peste bourbónica nom tem cura.

E enquanto o emérito foi passar a quarentena às Caraíbas, na casa dos Fanjul, oligarcas que figérom património à custa do trabalho escravo de milhares de haitianas nos campos de cana de açúcar e da prostituiçom infantil, que fai a esquerda espanhola do governo mais progressista da história ™? Pois queixar-se nas redes sociais de que se inteirárom pola imprensa da fugida do “Campechano” e que desconheciam as conversaçons entre o Governo espanhol e a Casa Real. Nom tenhem nem cura nem remédio os do republicanismo homeopático.

E a imprensa espanhola que di? Pois já procedeu à desinfeçom da figura do bourbon, desde a mais facha até a mais “progre” venhem lembrar-nos estes dias o grande papel que exerceu durante os consensos e pactos da Transiçom. Se seguem a branquear com lixivia, nom vam deixar nada para o obituário.

E nós? Pois reafirmamos mais umha vez que Galiza nom tem rei e que só o soberanismo de esquerda poderá impulsionar umha verdadeira ruptura democrática a partir dos povos. Chegou o tempo das Repúblicas.

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