Opinión

Festivais

J á estamos a finais de julho e vai meio verao virado. Há dous dias ainda celebrávamos o Entruido sem pensarmos em máscaras cirúrgicas, gel hidroalcoólico e esse maldito vírus que tando dano leva causado no mundo e, quando nos descuidarmos, o Apalpador apanhará-nos novamente confinados. Pois é. Se há algo nesta "nova normalidade" que estou a levar bastante mal é a ausência de aqueles festivais que serviam para desligar do curso político, relaxar e ganhar forças para 365 dias mais.

Nesta altura, teria desfrutado no Resu de Korn, Judas ou System of a Down entre outros. Sem dúvida, a marcaçom anual de Viveiro é ineludível. Outra das marcaçons que fôrom adiadas para 2021 foi a do Rio Castro, em Naraío. Nom há melhor sítio para encontrar as mais bravas do lugar e desfrutar dum festival familiar, feito com o carinho que só pode sair dumha associaçom vicinal.

Por seguir cronologicamente na minha (reduzida) agenda festivaleira, a seguinte marcaçom seria este fim de semana em Compostela, na Jornada de Rebeliom Juvenil e no Festigal, mas também nom vai poder ser. Em Guitiriz, as amigas de Xermolos dérom-lhe umha volta, por isso nom está todo perdido. Teremos Pardinhas com novo formato.

E da Terra Chá de novo a Trasancos. Haverá assalto irmandinho em Moeche? Estamos expetantes. E, como cada ano, fecharia a agenda festivaleira (com licença das amigas de Monfero) em Salvaterra do Minho. Também haverá que esperar até o ano que vem, mas valerá a pena. Como diz o amigo Xurxo, haverá primavera!

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