Opinión

Desconfinamento

Quando, em 1833, Javier de Burgos era o encarregado de despedaçar artificialmente o nosso país em quatro províncias, tinha como único objetivo a centralizaçom do Estado, com o fim de facilitar a dominaçom das colónias a partir de Madrid e negar a nossa realidade nacional.

O governo mais progressista da história insiste nesta divisom provincial como quadro territorial de gestom para começar o desconfinamento progressivo, insiste pois na soluçom centralista. O vírus passou de nom entender de territórios a reconhecer os limites provinciais. Tanto tem que as áreas sanitárias sejam supraprovinciais ou se registem casos como o dos Peares, sob administraçom de Ourense, Lugo e de quatro concelhos.

Levamos dous meses de 155 progressista, de doutrina do shock com um confinamento à carta do IBEX-35, com comando único e militares nas ruas, com a Lei Mordaça e muita unidade de Espanha como única vacina. Já chega.

O soberanismo tem mantido durante este tempo umha atitude construtiva, com propostas e a dar cobertura de maneira crítica ao Governo. A resposta do Governo de Sánchez e Iglesias já a sabemos: ouvidos moucos e retirada das já limitadas competências autonómicas. Feijó encantado e alguns autodenomiados independentistas também.

A esquerda soberanista deve começar a articular umha resposta contudente e unitária. Nom podemos deixar que confinem os nossos direitos como povo e como classe enquanto chega a enésima crise económica e o regime de 78 instaura a sua nova normalidade democrática. Há que fazer-lhes frente ou voltaremos a pagar as de sempre. É tempo de agir.

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