Opinión

(des)informaçom

A poucas horas de que Pablo Hasel seja seqüestrado polo Estado espanhol  por denunciar factos objetivos nas suas letras, como que os Bourbons som uns ladrons, o filho do emérito manifestava sem pudor, num ato da Asociación de Prensa de Madrid que “no cabe duda de que sin libertad de expresión y de información no hay democracia”. 

E o Bourbon pode fazer esta afirmaçom sem pôr-se colorado porque precisamente no Estado espanhol nom há liberdade de informaçom, muito menos liberdade de expressom. Di a Declaraçom Universal dos Direitos Humanos que “toda pessoa tem direito à liberdade de opiniom e expressom; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opinions e de procurar receber e transmitir informaçons e ideias por qualquer meio e independentemente de fronteiras”. 

Como podem falar de liberdade de imprensa quando umhas poucas empresas controlam a maioria de meios do Estado? Como podem falar de liberdade de impresa quando muitas organizaçons políticas, inclusive com representaçom institucional, som silenciadas ou os movimentos sociais só tenhem espaço para serem criminalizados? Como podem falar de liberdade de imprensa quando se criminalizam ou se fecham jornais como Egin ou Egunkaria?

É preciso continuar a trabalhar para manter projetos informativos, como este jornal, e construir muitos outros para nom delegar a informaçom que nos chega a meios de comunicaçom dependentes e ao serviço do capitalismo. Trabalhar por umha verdadadeira liberdade de imprensa.

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