Opinión

Ciberativismo

Os dispositivos móveis, a mensageria instantánea e as redes sociais constituírom toda umha revoluçom na nossa sociedade. Organizaçons políticas, sindicais, feministas, culturais ou de qualquer outro tipo tenhem os seus grupos de difusom em Telegram ou WhatsApp para encaminhar convocatórias, informaçom ou tomar decisons urgentes, contas de Twitter ou Facebook pessoais ou coletivas para fazer proselitismo e nestes tempos da Covid-19 as reunions presenciais ou as conferências fôrom substituídas polo Zoom ou Jitsi.

Estas ferramentas estám a constituir um fenómeno de ciberativismo que utiliza a rede como espaço sociopolítico. As suas potencialidades estám aí e há que saber aproveitá-las. Nom é por acaso que surja a monitorizaçom destas por parte dos corpos repressivos ou as mudanças no código penal para perseguir a dissidência nas redes. Ora bem, o ciberativismo é interessante na medida em que se complementa com umha luita real e material no dia-a-dia. As redes sociais nom devem substituir a militáncia e converter-se num elemento de desativaçom.

A falsa realidade que se pode dar nestas redes, o onanismo dialético dos que desde a sua atalaia pontifica dos mais diversos temas ou as atitudes trolls seriam temas para tratar outro dia. As verdadeiras luitas continuam a dar-se na rua, nos centros de trabalho ou de ensino. Nom podemos ficar na virtualidade dumha militáncia 2.0 que consista só em assinar em change.org, rechiar ou fazer comentários no muro de facebook abandonando esse espaço que historicamente é nosso.

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