Opinión

Carvalho sempre

No passado sábado, a Fundaçom Artábria convocava a tradicional homenagem a Carvalho Calero, coincidindo com o trinta e um aniversário do seu passamento.

Ato que vem decorrendo cada ano desde 1992, salvo o passado ano, após a covid19 ter-nos impedido estar diante das ruínas da sua casa natal.

E voltamos para deixar claro aos que decidírom desprezá-lo mais umha vez, levando avante umha inexistente celebraçom do Dia das Letras e omitindo a petiçom maioritária do tecido associativo para prorrogar o ano Carvalho a 2021,  que nom vamos a renunciar a manter vivo o seu legado. Carvalho morreu há 31 anos e em 2020 a instituiçom de que foi presidente pretendeu rematá-lo. Sem êxito. Carvalho está mais vivo que nunca no movimento normalizador, em cada criança da Semente, em cada Centro Social que resiste nestes tempos de incerteza.

Acho que nom é preciso, além de que por falta de espaço seria impossível, lembrar os numerosos motivos para seguir reivindicando a sua figura, todos eles vigentes e todos eles insuficientes para umha RAG que nunca imaginou que após lhe dedicar o Dia das Letras ao pessoeiro maldito, nom ia ter que fazer nada para polir as arestas incómodas do reintegracionismo.

Até hoje o seu prestígio nom parou de crescer e assi continuará a ser, porque responde a umha trajetória vital e intelectual de profunda honestidade e serviço à língua, à cultura e ao País. É por isso que a verdadeira homenagem que o polígrafo ferrolano merece virá do seu povo.

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