Opinión

Boas-vindas

Boas notícias. Nos últimos dias vemos como pouco a pouco os Centros Sociais da Galiza vam saindo do confinamento e abrindo novamente as suas portas. Fôrom os primeiros a fecharem, priorizando a saúde das suas utentes. Agora toca-lhes repensar e adaptarem-se a esta nova situaçom. Mas nom tenho dúvidas que as palestras, os concertos ou as exposiçons irám chegando de novo.

Mais de cem dias de incerteza em que, com as particularidades de cada Centro Social, desenhárom as suas estratégias de sobrevivência. Com destaque para as campanhas de captaçom de novas sócias e de angariaçom de fundos, que compensárom parcialmente a queda de rendimentos pola interrupçom das suas atividades. Umha situaçom que dificultou o pagamento de alugueres e de fazer frente às despesas mensais.

Habituados a resistir, encetam umha nova etapa entre as limitaçons que marca a presença ainda da Covid-19 e a chegada de umha nova crise económica. Mas aí estám. Ponto de encontro da Galiza que se organiza e luita. Espaços de confluência para desenhar pola base a naçom soberana que anelamos.

Hoje, a partir do soberanismo e do anticapitalismo, temos umha nova oportunidade de lhes devolvermos todo o que levam dando desde o seu nascimento. Som tempos de valorizar o trabalho social e de construçom nacional que realizam estes espaços. "Dez, cem, mil centros sociais" é algo mais que umha palavra de ordem. É a obrigaçom de achegar a nossa solidariedade e o nosso compromisso, pondo o nosso grao de areia. Eu já apoio o meu Centro Social local. E tu, que vás fazer?

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