Opinión

Biden

Pois já passárom as eleiçons “mais importantes dos últimos anos”, como repetírom durante as vinte e quatro horas, cada dia, durante várias semanas, os meios de comunicaçom. Os que nom sabem onde fica Doçom colocavam sem duvidar no mapa Delaware ou North Carolina. A atençom era máxima. E que se passou? Pois os resultados deixárom-nos um sabor amargo, com umha boa e umha má notícia. A boa, com certeza, a derrota de Trump; e a má, pois a vitória de Joe Biden. 

O sistema bipartidarista ianque reparte-se a “cadeira do salom oval” e de lá se tenhem dirigido milhares de açons bélicas contra povos de todo o mundo, com milhons de mortes às suas costas. Democratas e Republicanos, sem exceçom.  

Há algum motivo para a esperança e pensar que desta volta vai ser diferente? Nengumha. O currículo de Biden no quase meio século de tránsito por Washington assim o acredita. Nada bom podemos esperar os povos e as classes populares do novo governo da Casa Branca. Também nom há motivos para celebrar que seja umha mulher negra que acompanhe na vicepresidência pola primeira vez Biden. Kamala nom é melhor que Rice, cujo rasto de sangue ainda esta presente hoje no Oriente Médio. 

Com certeza, o gatopardista de Biden fará mudanças, sobretodo a nível de relaçons exteriores, como já antecipou há uns meses no artigo “Why America Must Lead Again”, no qual deixa claro o papel que “Deus outorgou” aos EUA para liderarem o mundo “livre”. Em resumo, um mudá-lo todo para que todo continue igual. Pensar o contrario é enganar-se.

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