Opinión

Banca Pública Galega

Hoje “Galicia, Galicia, Galicia” e há onze anos “Solvência e galeguidade”. Feijó lançou esta palavra de ordem quando em novembro de 2009 sentava os intocáveis capos da banca galega, Fernández Gayoso e José Luis Méndez, presidentes de Caixanova e de Caixa Galicia respetivamente, na mesma mesa. Feijó acabava de se instalar em Monte Pio e apadrinhava, apelando a um suposto “galeguismo financeiro”, a fusom das caixas galegas. Surgia NovaCaixaGalicia com umha injeçom do FROB de 1.000 milhons.

Nom tinham mudado ainda as sucursais para a nova imagem corporativa, quando a finais de 2013 se produzia o resgate polo Estado espanhol do reconvertido NovaGaliciaBanco, por 9.000 milhons de euros, para posteriormente entregá-lo como “presente” ao banco venezuelano Banesco, por 1.000 milhons. Nascia Abanca. Nos dias de hoje, a entidade presidida por Escotet soma 3.000 milhons de euros de lucros.

E é preciso recordar isto por três motivos. O primeiro, porque estes dias milhares de clientes de Abanca estamos a sofrer o roubo dos nossos aforros em conceito dumhas inexplicáveis comissons. Um novo calote. O segundo é que o TSJG vem de condenar a Junta de Feijó por negar no Parlamento galego documentaçom do seu papel na fusom das caixas. E por último, porque as conseqüências que tivo aquela fusom, perdendo a oportunidade de criar na Galiza umha banca pública ao serviço das classes populares é mais um motivo para mandar a Feijó à lixeira da história. 12-J podemos e devemos fazê-lo.

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