Opinión

Às armas!

Em apenas quinze dias dará início a Euro 2020 de futebol no Estádio Olímpico de Roma. Umha ediçom que tivo que ser adiada pola Covid-19 e que decorrerá em doze estados europeus até o onze de julho.  

Mais umha volta, Galiza, a irmandinha, está excluída de jogar competiçons oficiais. Assim que, por enquanto se nos negue a oficialidade, o fundamental é para mim que perda Espanha e fique eliminada quanto antes. É por isso que a nom convocatória por parte do adestrador espanhol do dianteiro celeste, Iago Aspas, é umha excelente notícia. 

E haverá quem diga “já estades a politizar o futebol” e sim porque tam político é desejar a vitória de “La Roja” como desejar-lhe o pior. E a falta da seleçom galega tocará torcer polos vizinhos do sul. Às armas!

E como desejo a derrota do projeto nacional espanhol, em qualquer da suas formas, espero que ao poderoso aparelho ideológico do Reino Bourbónico nom lhe de tempo a transmitir-nos o virus do “Yo soy Español” e tenhamos umha nova pandemia de rojigualdas nas nossas vilas e cidades. 

E é também por isto polo que as que gostamos do futebol; de joga-lo e de vê-lo num campo de terra ou em Riazor nom estamos dispostas a renunciar à hegemonia cultural. Asumindo todas e cada umha das contradiçons provocadas pola devoçom que sinto por esta perversa cultura de massas. Dizia Hobsbawm: “o futebol tornou-se numha língua franca para todos os operários”, e eu engado além dumha incrível ferramenta de construçom nacional que devemos aproveitar.

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