Opinión

5.4.2020

Haverá eleiçons ao Parlamentinho no próximo dia 5 de abril. Começa a contagem decrescente para botar o amigo de Marcial Dorado de Monte Pío e pôr fim a 12 anos de políticas neoliberais implementadas pola franquícia galega do PP contra o nosso povo. Porém, nom devemos minimizar a capacidade do inimigo. Lembremos que em 2016 também se palpava no ambiente umha derrota eleitoral de Núñez Feijó e finalmente alcançou a sua terceira maioria absoluta.

O soberanismo, em alta a nível eleitoral e que aos poucos vai recuperando apoios e referencialidade, tem que empurrar para garantir essa derrota e ao mesmo tempo procurar um crescimento quantitativo na sua representaçom no Hórreo. Todo isto sem perder o horizonte estratégico nem ignorar que o objetivo principal deve ser a luita das ideias, a organizaçom e a mobilizaçom popular.

Devemos procurar que agudizem as contradiçons, gerar debate e criar consciência política. Só com a hegemonia nestes espaços se poderám, poderemos, conquistar melhorias na vida da classe trabalhadora e caminhar cara a libertaçom nacional.

Para além dos resultados concretos de 5 de abril, o soberanismo deve continuar a trabalhar além das instituiçons nas diferentes frentes, desde o feminismo ao sindical, do juvenil à defesa da língua, com epicentro das luitas nas ruas.

Sem fazermos das eleiçons um fetiche, o voto soberanista e de esquerda servirá no próximo dia 5 de abril como mais umha ferramenta na nossa autoafirmaçom como povo, classe e género.

Comentarios