As nossas organizações mixtas, as políticas, as sindicais, as sociais, as culturais, as ecologistas,... manifestam desde a sua origem o seu compromisso firme contra o Patriarcado, manifestam sem duvidar que é base e princípio ideológico a luta contra as manifestações e formas nas que machismo se mostra em muitos âmbitos, também no seio das nossas organizações.
Somos muitas as que participamos e aplaudimos as nossas acções e manifestos contra as agressões, assim como nos enfrentamos no nosso accionar ativista a luta contra o Heteropatriarcado.
"Não vale, não chega, com fazer prevalecer as percentagens Mulher/ Homem nas listagems. Exigimos Listas cremalheira/zíper".
Somos muitas as que sendo sócias, Companheiras, ativistas olhamos como os órgãos de representação internos não se equiparam em base a esses princípios ideológico/políticos.
É hora de exigir uma mudança.
Não vale, não chega, com fazer prevalecer as percentagens Mulher/ Homem nas listagems. Exigimos Listas cremalheira/zíper.
Exigimos xeitos e procedementos deconstruidos fora da tradição patriarcal, onde os coidados e respeito seja bandeira da que nós nos sintamos orgulhosas.
Exigimos afastar-nos de liderazgos estériles, de popes não assembleares. Exigimos que se entenda, que se extenda o feminismo como a ferramenta útil e necessária para mudar o atual estado de Todas e Todos nós.
"Exigimos xeitos e procedementos deconstruidos fora da tradição patriarcal, onde os coidados e respeito seja bandeira da que nós nos sintamos orgulhosas".
Instamos a todas as entidades políticas, sociais, sindicais a que se axeitem à realidade e confirmem conscientemente um passo ao frente, apostando no feminismo como ferramenta política de mudança, capaz de construir esse outro modelo social, político e económico que pulamos.
Se a Soberania Nacional vai ser construida deverá ser contando com Todas e Todos, urgimos que se tenha em consideração diante deste nosso berro: Igualdade sem demoras!