Opinión

Avançamos para atrás!!!

Em alguns direitos nos retrotrazemos a três décadas atrás. Sabemos que tivemos direitos, sabemos que alguns estão a cair na frente de batalha contra o fascismo, contra este Capitalismo que defende o seu hegemonía.

Em alguns direitos nos retrotrazemos a três décadas atrás. Sabemos que tivemos direitos, sabemos que alguns estão a cair na frente de batalha contra o fascismo, contra este Capitalismo que defende o seu hegemonía.

A violência machista, sem eufemismos, nos conculca direitos antes conseguidos, conquistados entre todas e todos, com muitas Companheiras que desde a sua generosidade, a sua entrega humilde conquistaram o que se pretendia fosse permanente, para toda a vida.

Hoje sabemos que tudo é mutâvel, brutalmente cambiâvel. É um genocídio com cara de mulher nos feminicidios, assim como nos Desafiuzamentos na Galiza nos quais a percetagem é reveladora da violência contra das mulheres.

O heteropatriarcado, como um dos pilares do sistema e da sua violência, deve desaparecer. Não podemos entender que as nossas organizações plurais, de esquerdas, fiquem na simples denúncia em uma efemérides plaudível mas escassa.

Devemos ser mais agressivas, os tempos induzem a recuperação de velhas fórmulas e de novas criatividades que pulem por fixar com ancoragens firmes os direitos e liberdades para nós e para as que continuem as nossas lutas. A sociedade civil deve impregnar-se de um ser feminista colectivizado e coletivo como elemento e paradigma que vertebre a nossa identidade nacional.

Estamos em pé de luta. Sabemos que não são tempos fáceis. Os métodos e estratégias devem ser de imbricar lutas, de interaccionar todas as batalhas e em todas ser conscientemente feministas. Faz tempo afirmamos que o feminismo será soberanista ou não será, o soberanismo será feminista ou não será, agora afirmamos que os feminismos devem ser a casa comum das lutas sindicais, das sem teto, das imigrantes, das sequestradas e presas politicas, das precárias.

Mas não atingiremos os nossos objetivos senão é quando a contenda se expresse com todas e com todos. Sabemos que estamos ainda longe de entender nosso ser queer, mas se algo o queerismo manifesta é a soma inteligente das que nos enfrentamos ao inimigo comum.

Devemos desterrar o Capitalismo, portanto o Heteropatriarcado, para significar a plenitude das nossas vidas. O nosso empoderamento é algo que já deve estar engraxado, o inimigo não espera e dia-a-dia nos conculca e conclui os nossos presente, matando parte do nosso futuro. É tempo de sair às ruas, avançamos para atrás!

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