Opinión

A Tanapolítica e Nós, devemos atuar

Assistimos nos últimos tempos a um incremento de abuso dá violência, a institucional, a legislativa, a policial. Sabemos em carnes próximas e, às vezes, em próprias que sempre existiu, que existe enquanto a violência é interesse da tanatopolítica, desta pseudo democracia, da ausência da independência como desenho conjunto de Todas e de Todos nós.

Assistimos nos últimos tempos a um incremento de abuso dá violência, a institucional, a legislativa, a policial. 

Sabemos em carnes próximas e, às vezes, em próprias que sempre existiu, que existe enquanto a violência é interesse da tanatopolítica, desta pseudo democracia, da ausência da independência como desenho conjunto de Todas e de Todos nós.

A Tanatopolítica é o que devemos quebrar , sabendo que a expressão mais clara são os cárceres, os muros das prisões, o exercício dos carcereiros, e que atinge a sua mais clara acepção nas ordens de expulssão da população, Companheiras e Companheiros, imigrante

As forças de segurança do estado são agentes tanatopolíticos. A sua obediência cega e irracional converte-os nos não-cidadãos. A sua violência é engendrada da sua castração de valores e de humanidade,  perdendo totalmente a razão comum e sugerindo um panorama de incertezas e inseguranças.

Esta política é também reconhecida como Necropoder. O seu exercício vai encaminhado a eliminar-nos/eliminá-nos como sujeitos políticos, nos entregando às fauces do capitalismo gore.

Estamos, por tanto, no momento crucial de poder ser corpos soberanos ou entregar-nos ao não ser.

E não nos referimos só a nível individual, também está a acontecer no nível coletivo. Os nossos corpos que recebem multidão de políticas que nos seccionam são fruto dos nossos desejos, das nossas decisões mas o certo é a cada dia menos.

As nossas entidades associativas, sindicais, políticas, culturais, etc são reconducidas pelo exercício do necropoder.

A nossa Soberania, a individual e a anceiada Soberania Nacional está em risco de extinção. Ouvimos vozes dos necroagentes de eliminar as Autonomias, ainda que ínfimas ainda existentes.

Se sempre mantemos que "o corpo é nosso e nós decidimos", no Capitalismo gore, o que vivemos no dia-a-dia com definição de machismo, fascismo, galegofobia, xenofobia, lgbtqueerfobia,.. desenha e implementa um acionar tanatopolítico conducido a derrubar as bandeiras que ainda hoje ondeamos.

Cumpre já que sejamos conscientes do projeto no que nos embarcaram a todas e a todos, ao conjunto da população que nos rodeia.

Criam-nos ficções e convencem-nos que são realidades, que são verdades e as axiomizan. Este exercício que durante séculos a Igreja católica desenhou, que o capitalismo impõe só poder-se-á resolver de maneira sã no entendimento que as nossas lutas contra este tanatopoder devem ser entrelaçadas, criando sinergias novas e sugirendo mudanças não tanto estratégicas como de fundo, conscientes de ser a cada uma e a cada um de nós agentes dessa mudança.

Os nossos corpos são somatecas, tanto o corpo físico como o político. Habitam-nos e desenham políticas, conhecimentos, aptidões, atitudes que as temos enquanto ao sistema lhe interessou na história que conformasse nosso DNA. Hoje, mercé a esta crise interessada de parte, empurra-se-nos a digeri-llos de maneira abrupta. Os seus colaboradores antes descritos contam com novos cúmplices, antes existentes, que apoiando nos meios tecnológicos nos tentam submeter. O mais claro exemplo são os falsimedia.

Que fazer? Deconstruirnos ao mesmo tempo em que utilizamos a inteligência prática de somar lutas, o inimigo é consciente dos nossos movimentos, devemos atuar.

 

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