Uma grande fraude

Uma achega ás políticas económicas da última década
Explotación láctea galega
photo_camera Explotación láctea galega (Foto: Nós Diario).

Há alguns dias o teletrabalho imposto pela COVID-19 obrigou uma amiga a renovar a computadora e encomendou uma nova online. Era isso ou Erte. Quando abriu o pacote recebido percebeu que não era o solicitado, senão um modelo ultrapassado. Tinha sido uma fraude. 

De uma óptica coletiva, a Galiza está politicamente subordinada ao Estado espanhol. Não pode fazer as suas próprias escolhas em matérias tão sensíveis como as relações internacionais, a segurança interna e defesa, não pode legislar nas áreas processual, penal, penitenciária nem sobre assuntos básicos da economia como a normativa fiscal, mercantil, da propriedade intelectual e industrial, nem sobre a laboral e básica da segurança social. Apesar disso assume a prestação dos serviços públicos essenciais, sanidade, ensino e serviços sociais, ainda sem que lhe fosse transferida a capacidade suficiente para financiá-los. É o Estado quem recada a maior parte dos impostos e, ainda por cima, a balança fiscal Galiza-Estado fala de uma necessidade de financiamento, quando não é certo.

O papel colonial da Galiza

Algo semelhante se passa com a segurança social. As cotizações sociais da nossa emigração à caixa comum das pensões desde outros territórios não é computada como contributo galego, provocando um desequilíbrio sobreestimado. No entanto, o nacionalismo espanhol de direitas ou esquerdas, através da propaganda das falaciosas balanças fiscais oficiais elaboradas em Madrid, fornece a ideia de uma Galiza subsidiada pelo Estado. Por trás desse discurso tendencioso assoma uma pose paternalista que retrata um estado benfeitor, intentando expiar seu papel colonial e justificando sua nefasta intervenção na nossa terra.

(Podes ler o artigo íntegro de 'Uma grande fraude' no suplemento Producir, no teu Nós Diario de mañá (e de todos os sábados), á venda no teu quiosque, libraría, tenda, gasolineira ou na nosa loja)

Neste número, ademais, falamos sobre como o público rescata o privado, a economista María do Carme García Negro e Xosé Carballido deixan as súas opinións nas seccións 'Forza motriz' e 'pé á terra' e o Coordinador Xeral de Daveiga, Xosé Lois Lamazares Vence, protagoniza o 'selfie' desta semana.

Suplementos diarios de carácter temático

Coñecer’, ‘Aprender’, ‘Xogar’, ‘Gozar’ e ‘Producir’ publicaranse de terzas feiras a sábados co diario para ampliar a información relativa a patrimonio, historia, arte, ciencia, educación ambiental, ensino, actividade física, gastronomía, enoloxía, viaxes, sectores produtivos e iniciativas empresariais, entre outros. Unha aposta de Nós Diario no marco da celebración dos seus cen primeiros números en papel.

Máis en Nós Diario
Comentarios