Opinión

Outro Dia da Pátria

Diferente por mor da pandemia, mas com o mesmo espirito reivindicativo intrínseco de cada ano. Faltou-nos o reencontro anual em Compostela dos companheiros e amigos que partilhamos já os primeiros passos para restaurar a celebração da manifestação externa e explícita de nossa fidelidade a Galiza, que iniciamos com aquela Missa a Rosalía em S. Domingos de Bonaval á que assistíamos por igual crentes e não crentes porque era o jeito de dissimular fronte á centralista Ditadura espanhola que o sentimento pátrio não ficava morto e que a maiores agromava nos mais novos. Há cinquenta e dous anos que no 25 de julho apareceu Compostela tomada pola polícia e exército, com tanquetas na Praça do Obradoiro, celebrando-se a missa com assisténcia da polícia. Diferente foi quando já pudemos manifestar-nos e celebrar o ato público na Quintana. E diferente foi hoje, se bem desde o lugar onde se nos havia convocado, nas diversas cidades, sentimo-nos unidos como sempre em Compostela no Dia da Pátria, que completa o ciclo anual do dia a dia por Galiza.

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