Ministro de Cultura de Cabo Verde defende necessidade de a Galiza entrar na CPLP

Numa entrevista à Rádio ONU, Mário Lúcio Sousa, defende que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa deve ser alargada para se tornar uma rede de povos que falam o português ou idiomas baseados na língua portuguesa. E nomea a Galiza

Mário Lúcio Sousa
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O ministro da Cultura de Cabo Verde, Mário Lúcio Sousa, defende que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) deve ser ampliada para abrigar os chamados espaços virtuais e se tornar uma comunidade de povos que falam o português ou idiomas baseados na língua portuguesa. Macau, Curação,Galiza são, entre outros, que segundo o ministro deveriam entrar na CPLP.

O ministro, que esteve em Nova York para participar do Encontro de Alto Nível sobre Cultura e Desenvolvimento, deu uma grande entrevista à Rádio ONU, onde disse que essas reflexões terão que ocorrer mais cedo ou mais tarde com a chegada da economia criativa no mundo.

"Todos os países que têm o crioulo de base lexical portuguesa devem fazer parte da Comunidade dos Povos de Língua Portuguesa porque têm a língua que é nossa e têm outra língua que vêm do encontro da língua portuguesa com outras línguas. Isso aumenta a comunidade”, comenta o Ministro.

“Mas você tem o Macau, você tem o Curação, que fala o mesmo crioulo que nós. Então o Curação não faz parte da CPLP? Deveria fazer parte. Assim como aGaliza. São reflexões que a economia criativa vai obrigar porque como o desaparecimento dos territórios para espaços virtuais vão surgir novos espaços intangíveis”, prossegue.

Para Mário Lúcio Sousa, a língua portuguesa representa um grande activo de economias baseadas na cultura e na nova era da tecnologia e da informação.

Tirado de A Semana

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