Opinión

Intransigência e autoodio

[Nemésio Barxa]

El rei Felipe V, Borbon de nascença francesa, empuxo na sua corte espanhola como idioma principal o francês. No corte espanhola de outro Borbon, Carlos III, falava-se italiano. Dos Borbons podemos esperar qualquer ocorrência. Ambos tinham o francês e o italiano, respetivamente, como língua mãe e os respeitavam ainda em detrimento da língua do país no que reinavam. O Presidente da Galiza denigra e rejeita o idioma do seu país, o idioma da comunidade na que nasceu e na que ostenta o cargo mais elevado, seu idioma mãe e pai e que é signo identitário desde séculos da nação galega, reduzindo-o a simples comparsa de uso residual; ás avessas dos Borbons citados emprega preferentemente o idioma forâneo e deve sentir no seu maltrato a raiva de vingar seu odio contra a fala que considerava inferior.

Por isso faz no interior o que pode para matá-lo e no exterior alineasse com os intransigentes que na nova Lei de Educação não admitem a volta ao texto inicial garantindo aos estudantes “receber ensino em castelhano e nas línguas cooficiais nos seus respetivos territórios” e estabelecendo para os centros concertado “o principio de coeducação e não separação do alunado polo seu género.

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