Ás rexións profanadas polo Estado español

O escritor Samuel F. Pimenta dedica á Galiza o Premio Cidade de Almada de Poesía

Galardoado na 31ª edición do Prémio Literário Cidade de Almada – Poesia, pola obra Ascensão da Água, o escritor portugués Samuel F. Pimenta dedicou o premio á cultura galega “profanada pelo Estado Espanhol”.

[Foto: cedida] O escritor Samuel F. Pimenta
photo_camera [Foto: cedida] O escritor Samuel F. Pimenta

Na cerimonia de anuncio do gañador do 31º Prémio Literário Cidade de Almada, o pasado sábado 26 de outubro, o escritor Samuel F. Pimenta dedicou o galardón á Galiza, onde atopou, segundo afirma, “um segundo Lar” e un camiño cara a “raiz da nossa Língua, das nossas tradições, dos nossos mitos”.

Para alén do amor que Pimenta declara pola nosa terra, o escritor destacaba na súa decisión “uma questão de justiça” cun “país que tem vindo a ver a sua língua, o seu povo e a sua ancestralidade profanados pelo Estado Espanhol, que insiste em perseguir e violentar as comunidades que nunca se alinharam com uma Espanha unificada sob o pulso firme de um rei ou de um ditador”. Pimenta dedicouno especialmente ás escritoras e escritores galegos, así como á “memória viva dessa Mátria Galaica de que todos os falantes de português são herdeiros”.

Ascenção da Água presenta para o xuri o “melancólico olhar que o poeta lança sobre o mundo” e destaca a “eficácia comunicativa das imagens e das palavras”. Samuel F. Pimenta é licenciado en Ciencias da Comunicación, con seis libros publicados, a súa obra está presente en diversas antoloxías. Tamén recibiu o Prémio Jovens Criadores 2012 (Portugal), a Comenda Luís Vaz de Camões 2014 (Brasil) e o Prémio Liberdade de Expressão 2014 (Brasil), entre outros.

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