A aparição nos domicílios dos subscritores e nos quiosques o passado dia 2 de janeiro do jornal Nós Diario significou sem dúvida o culmem das aspirações galegas ante a necessidade de contar com um jornal na nossa língua sem atadu-ras nem econômicas nem políticas, ainda que inse-rido dentro do amplo alicerce que podemos chamar do "galeguismo" e com uma visão desde Galiza so-bre Galiza e sobre o mundo, sustentado economica-mente pola base de subscritores, que superaram o mínimo que se estimou seria necessário, e de leito-res que o mercam diariamente nos quiosques. Por dignidade um país que tem uma língua própria pre-cisa de um médio informativo na sua língua e com projecto próprio desde a sua comunidade. Foram muitos os galegos que confiaram nesta iniciativa, arriscarem e a fizeram possível convertendo em re-alidade o sonho de ver diariamente a cabeceira de um jornal comprometido com Galiza na montra das lojas de imprensa ou ao pé da porta da sua vivenda. Mas precisa-se fortalecer esta aventura que ao ter passado do imaginário á realidade pode convencer já aos indecisos, incrédulos e incluso reticentes para outorgar-lhe a sua confiança e implicar-se como subscritores de um jornal sério, independente, fiável e galego, participando, além disso, na reivindicação de pôr ao galego no seu lugar.
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