Hai uns días facíase público un comunicado asinado polo PT, PCdoB, PSOL, PCB e MDB, no que pedían que “Lula deve ser libertado e novamente julgado, desta vez segundo critérios justos”. O texto comeza co relato das irregularidades do proceso que xustificaban esta solicitude.
Cuestiónase con dureza o proceder do sistema xudicial brasileiro no proceso contra Lula da Silva por presunta corrupción. Segundo recolleu Portal Vermelho, “não se trata de questionar a justa e necessária luta contra a corrupção –que também é nossa, desde muito antes da Lava Jato–. Mas, sim, temos indignação com o uso desta causa como manto para ocultar e atender interesses políticos e ideológicos escuros, inclusive com grave violação à soberania nacional mediante “combinação com americanos”, conforme revelado em um dos diálogos publicados pelo site The Intercept”.
Refírese á inxerencia dos Estados Unidos, que tamén se denuncia nun artigo na revista Contexto, da xornalista Stella Calloni. Afirma que Moro é un dos tantos maxistrados cooptados polo Departamento de Estado dos Estados Unidos, quen desde hai varios anos mantén unha especie de Escola das Américas para adoutrinar policías e xuíces de Latinoamérica, e que funciona no Salvador.
Pola súa banda, a investigadora Marilena Chauí, tamén brasileira, destacaba en xuño do 2016 que Moro fora recrutado polo FBI para resgardar os intereses de Estados Unidos no caso Lava Jato. Respecto das irregularidades do proceso, o comunicado dos partidos publicado no Portal Vermelho engade que “temos a certeza de que não foi um julgamento justo que ocorreu em 2018, na medida em que o objetivo principal era tirar Lula das eleições. Está evidente, mais do que nunca, que não houve tratamento igualitário às partes. O estranho andamento do processo estava à vista de todos: PowerPoint, condução coercitiva ilegal, escuta abusiva de advogados, correria desesperada para realizar os julgamentos. Tudo agora está explicado por intermédio das conversas reveladas pelo The Intercept”.
Para eles resulta evidente a inxerencia do poder xudicial no proceso electoral, en beneficio dos sectores hexemónicos, baleirando de contido tanto a independencia dos poderes do Estado como a igualdade das cidadás e cidadáns perante a lei.
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