Bolsonaro nega a evidência da desflorestação na Amazónia

Bolsonaro é quem de até negar os próprios dados oficiais, segundo os quais  mais de 1.000 quilómetros quadrados da floresta amazónica foram devastados só na primeira quinzena do mês de Julho.
Florestação
photo_camera Imagens da Amazónia, atingida por fogos e desflorestação, tomada por um satélite da Nasa

Como Donald Trump, Jair Bolsonaro é um político negacionista. Tende a relativizar as alterações que a mão do homem tem provocado no clima e agora aparece a negar as evidências sobre a desflorestação na Amazónia.

E também como Donald Trump, Bolsonaro é capaz até de atacar organismos públicos de modo a manter as suas posições políticas. É o que acaba de acontecer com as críticas que o presidente brasileiro fez dos trabalhos divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), até o ponto de o acusar de mentir sobre o número de hectares atingidas pela devastação.

O INPE afirma que os seus dados são rigorosos, com uma margem para o erro de apenas 5%, enquanto que Bolsonaro diz que são falsos e que só servem para desprestigiar a imagem do Brasil e do seu presidente, ou seja, dele próprio.

"Com toda a devastação de que vocês nos acusam de estarmos a fazer e de termos feito no passado, a Amazónia já se teria extinguido”, disse o político da ultra-direita brasileira numa conversa com jornalistas do estrangeiro.

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