A semente do metal na Galiza enraizou profundamente na Estrada, em Compostela e em Quiroga. Destas três vilas das Comarcas de Compostela e Taveirós surgiriam os NAO lá polo ano 2005.
A experiência musical dos membros da banda (participantes, em outros projetos musicais, como Faitunflai, MxDxR, Matraca Perversa ou Xenreira) fixo o caminho mais fácil, um caminho que poderiam percorrer umha e outra vez cos olhos fechados. Como diria Xurxo Souto somos um país de artistas. NAO som filhas da cultura crítica.
Umha mistura de mensagem com compromisso e contundência musical com estilo próprio que foi madurecendo ao longo da sua trajetoria. Umha trajetoria que levou-lhes a convertir-se num humilde referente do panorama musical galego.
Hoje por motivos laborais nom poderei estar convosco em Compostela, é triste depois de tantos anos, de tantos concertos juntos, nom poder celebrar esta festa com tantas pessoas que já sodes familia. Conseguirei ceder à decepçom e lembrarei-vos tomando-lhe umha à vossa saúde à mesma hora que se abram as portas do Recinto ferial de Ámio.
Hoje, com certeza, será um bonito funeral, como irmáns e irmás cantaredes coralmente em Amio o que já som hinos de toda umha geraçom.
Se tivera outra vida seguiria a pensar que sodes a nova poesía galega. Porque este sonho é necessário para um sonho, um sonho de liberdade para o nosso povo.
Sodes a crema chavales, héroes da resistência e sei que os desexos e sonhos de muitas som que mais cedo que tarde estaredes de volta a dar a cara. Fantaseo com isso.
Lá vam as minhas palavras espidas . Voltaremos a ver-nos, e o sacrificio desta despedida e a crúa espera levará-nos a umha nova Alba de Grória onde venceremos nós.
Jasper, Gus, Torroncho, Amós, Anxo, Ramón, Xavinho, Paul…. . Só quero um adeus sem bágoas por enquanto espero pola vossa resurreçom.
Adeus e Grazas familia!