As palavras de ordem na greve deste 27-Junho têm a ver coa necessária defesa da independência e a soberania nacionais, ameaçadas pelas políticas colonialistas que se praticam desde a Troika (BCE, Comissão Europeia e FMI) e cuja implementação têm resultado no empobrecimento de largas camadas da população portuguesa.
A CGTP alega que "dois anos depois da aplicação do Memorando [o documento da Troika que impôs condições de política económica, neoliberal, a Lisboa] o país está devastado económica e socialmente".
A CGTP julga que a dívida se tem tornado "impagável"
"Temos 1,5 milhões de pessoas sem emprego, a produção de riqueza baixou para níveis inferiores aos verificados antes da entrada no euro e, além do mais, o défice não desce e a dívida não pára de crescer", acrescenta o sindicato português maioritário.
Salienta ainda a CGTP que a OCDE prevê o "agravamento de todos os indicadores económicos e financeiros e aponta para uma dívida de 132% do PIB, em 2014". Julga a CGTP que esta dívida "torna-se impagável".
A greve -á que também se tem aderido o sindicato UGT, próximo do PS- persegue também que o presidente da República demita o governo PSD/CDS e convoque eleições antecipadas.